Um romeno, um sul-africano e um empresário sul coreano raptados na Líbia, que permanecem em cativeiro na região de Oubari, podem ser libertados antes do fim do ano, disse uma fonte que pediu anonimato.
A condição imposta pelos raptores para a libertação dos reféns é abertura “imediata” de negociações com os Governos dos países de que os reféns são originários.
Esta semana os autores destes raptos manifestaram “disponibilidade” para entrar em contacto com as autoridades das quais dependem os reféns e iniciar negociações para pôr fim “a esta crise que dura há demasiado tempo”, referiu a mesma fonte.
Os autores dos raptos do cidadão romeno, sul-africano e sul coreano encaram o fim do ano como o “momento ideal” para estabelecerem contactos directos com “pessoas físicas ou morais com um interesse particular pela vida destes expatriados”.
“Eles estão receptivos (NDR: os raptores) a negociarem e dispostos a garantir a segurança na região onde os contactos podem vir a ser estabelecidos. As festas de Fim de Ano estão próximas e os autores dos raptos manifestaram expressamente a vontade de terminar com sucesso esta crise, com a libertação dos expatriados, podendo ainda estes passar a Festas com as suas famílias. Nós estamos dispostos a viabilizar os contactos para um desfecho positivo da crise”, disse uma fonte próxima do dossier.