O ministro são-tomense das Obras Públicas, Infraestruturas, Recursos Naturais e Ambiente, Osvaldo d’Abreu, informou que a China vai iniciar ainda neste ano de 2019 a construção de 60 dos 200 apartamentos a serem construídos nos próximos quatros anos em São Tomé e Príncipe com assistência chinesa, no âmbito da cooperação bilateral.
O anúncio foi feito no final da cerimónia de apresentação do projeto, na presença da equipa da cooperação chinesa e dos técnicos são-tomenses ligados ao seu ministério. “Agora com apresentação do projeto final seguir-se-á para os procedimentos normais das instituições chinesas, com lançamento de concurso e seleção de empresa que deverá implementar este projeto” declarou o governante, acrescentando que o início das obras será em “meados do segundo semestre deste ano”.
A ocasião foi também aproveitada para salientar que o projeto defende 80% de participação de mão-de-obra são-tomense, com o objetivo de combater o desemprego no país. “Para esta fase vamos arrancar com 60 casas sociais, distribuídos em cinco edifícios de três pisos cada”, referiu Osvaldo d’Abreu, que falou em dar prioridade de construção às zonas mais distantes e de maior carência.
“Para esta fase, três edifícios serão construídos no distrito de Cantagalo e dois em Lobata”, avançou, realçando que “seguir-se-ão outras fases, porque o compromisso que o Governo tem com a China são de pelo menos 200 casas neste período de quatro anos”.
A apresentação deste projeto de casas sociais com o apoio de Pequim ocorre cerca de três semanas após a viagem do primeiro-ministro são-tomense, Jorge Bom Jesus, à China, onde se encontrou com o seu homólogo chinês, Li Keqiang, com quem abordou a questão de cooperação bilateral.